Jesus estava morto. A esperança do mundo estava inerte, sem respirar e pendurada numa cruz. Sexta-feira, o dia que marcara a morte de Jesus na cruz, era cinzenta, sem luz, sem brilho ou beleza: “E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo” (Lucas 23:44-45).

O louvor a Deus é uma questão complicada. Apesar de sabermos a sua definição, muitas vezes confundimos o que na prática deve ser feito. No mundo cristão, pensa-se que louvar é sinónimo de fazer/tocar músicas, ou o contrário de adorar, no que toca ao andamento da música. Pensa-se que louvar é com músicas rápidas e adorar é com músicas lentas.

A passagem bíblica (Mateus 14:22-33) que aborda o facto de Jesus ter andado sobre as águas é bastante conhecida, não só no meio cristão como em todo o mundo. Ficamos, muitas vezes, surpreendidos pela impossibilidade da sua ação: andar sobre as águas. No entanto, quando conhecemos a plenitude da identidade de Cristo, passamos a pensar “É claro que Jesus conseguiu andar sobre as águas, Ele era (e é) o Filho de Deus. Deus capacitou-O para tal”.